segunda-feira, 25 de abril de 2011


Supernovelas Capricho - Nº 194
A manequim
1968 - Editora Abril
45 Páginas
Capricho - Ano XX - Nº 269
O drama de um manequim
1971- Editora Abril
55 Páginas
Em fustão amarelo com gola em pé,
bolsos enfeitados com botão, dos
ingleses Gibbels & Bryant de 1950. 
Em crepe azul com saia espiral 
vestido de Porters de 1951.
Vestido com saia rodade de algodão
com pois, criação de Rochas, 1953.
Depois da Segunda Guerra, Paris retoma seu lugar como capital da moda internacional e lança o new look (1947), criação do modista Christian Dior, diretor das maisons de couture do industrial têxtil Mareei Boussac. As saias encurtam, a cintura diminui, seios são realçados, os tecidos ganham estampas alegres e coloridas.

Além de Dior, outros mestres da costura internacional ditam a moda que irá pontificar também nas noites de gala brasileiras: Falh, Pierre Balmain, Rouff, Griffe e Lanvin. Nos anos 50, os mais procurados modistas brasileiros viajam frequentemente a Paris: José Ronaldo, Nazarelh, Paulo Franco (da loja Vogue), Elza Haouache, Mme. Rosita, Jacyra, DoI1, Canadá, Mme. Janrot. Chemisiers de lingerie. saias plissadas e tecidos sintéticos (nylon e rayon) são algumas das inovações. Grandes magazines, como o Mappin, popularizam a "alta moda", através do crediário. E o começo do prêt.à-porter.
Chapéu frutinha, bolsa 
de miçangas e sapato stiletto.

Segundo a cronista de moda llka Labarthe, os dois modelos de roupa feminina mais importantes dos anos 50 eram o redingote, e o tailleur.

O primeiro era um vestido acinturado, de saia larga, preso na frente e com cinto fantasia atrás (martingale). O segundo, um conjunto de saia (justa) e casaco, usado com blusa ou jabot (preso no pescoço, cobrindo só a frente). "Estes modelos são confeccionados em tweed, drap, aleoulaine e tecidos grossos ou lisos.
Vestido de gorgurão (gros grain), criação Russeks de 1956. Calça cumprida de helanca, linha esportiva,  lançada em 1955. Modelo em nylon, gola em pé adornada com laço de fita, peitilho e mangas plissadas, dos americanos Abrahan & Straus de 1952. E o sapato de couro (do S.A. Cortume Carioca) confere ar de elegancia à levíssima blusa.

Fontes: Nosso Século - Editora Abril / O Império do Efêmero - Companhia das Letras
Enciclopédia da Moda - Companhia das Letras / O Design do Século - Editora Ática
Almanaque Anos 70 - Ediouro / Almanaque Anos 80 - Ediouro / www.modapoint.com.br

Ondas de calor

Sereias

É ainda verão

Brisa cálida

Cabelos

Botões, bolsas e eapatos

Campo em festa

E as chuvas...chegaram!

Com música

Detalhe de pele

Vida dinâmica

Entardece

No enxoval

Vestidos ideais

Escolha

Noite feliz

Este vestidinho

Primavera próxima

Perspectiva hibernal

Passeio matinal

Poesia de Paris

Tímida primavera

Reuniões amáveis

Resplandece julho

Quadrinhos

Simpáticos


Em 1960, os vestidos acinturados foram para o fundo do baú. Em seu lugar, chegaram os vestidos chemisiers, com saias retas ou evasées, decotes ousados e uma echarpe no pescoço. Desde então, a tendência de roupas com linhas alongadas não parou mais.

Chanel de tecido “vedette”
rosa Da Rhodianyl e lã, 1960.
Vestido chemisier de flanela
de lã, outono 1964. Saia ampla
no modelo francês de 1960.
Os "tubinhos" substituiram babados e enfeites de rendas por franjas, espirais e correntes douradas. A liberação atingia as praias, e, em 1963, as moças desfilavam, pela primeira vez, com maiô de duas peças. Ainda não era o biquíni, mas já provocava escandâlos e desaprovação das famílias. Outro lançamento que causou sensação na época foi a calça Saint-Tropez, com cintura baixa e que deixava a mulher com o umbigo de fora.

Paralela a essa corrida pela liberdade de movimentos, desencadeou-se uma ofensiva dos fabricantes de fibras sintéticas. Embora, a princípio, estes tecidos fossem importados, com o tempo passaram a ser produzidos pelas indústrias nacionais, popularizando-se as confecções em ban-lon, tergal, nylon, acrílico, rayon e poliéster.
Em meados da década
de 60 começa a aparecer
a moda unisex .

 Em 1963, os costureiros desenhavam tailleurs e terninhos com japonas 7/8. As revistas anunciavam "a sobriedade que os homens tanto apreciam em tecidos e padronagens traduzida para a graça feminina". Mas essa sobriedade não era total. Em 1964, a VII FENIT expunha, como curiosidade, o monoquíni. Estava vestido num manequim de borracha e não obteve sucesso. Os homens comentavam que já não havia mais com que sonhar, diante de peça tão ousada.

Maiô duas peças
de 1963: escândalo
e polêmica.

Mesmo assim, as mulheres ansiavam por mudanças, e estas começaram a acontecer em 1965: as saias tomaram-se mais curtas, numa moda rodopiante e alegre, suave e viva ao mesmo tempo. Nessa época, por influência da arte, os estampados também mudaram: os vestidos obedeciam à linha Op (da Op Art), com motivos geométricos. Os temas gráficos substituíram as estampas de flores, frutas e listras dos anos anteriores, bem como a febre de bolinhas do início dos anos 60.

É a partir do começo dos anos 60 que o prêt-à-porter vai chegar de alguma maneira à verdade de si mesma, concebendo roupas com um espírito voltado à audácia, à juventude, à a novidade do que a perfeição. Uma nova espécie de criadores se impôs, não pertencendo mais, fenômeno inédito, à Alta custura.

Mas o maior sucesso foi a criação da moda jovem de 1965/66, por influência dos Beatles.

Yves Saint Laurent, 1965, inspirado no pintor Mondrian.
Modelo unisex do estilista de vanguarda Pierre Cardin, 1967.
Em 1965, estão na moda os vestidos de saias godês ou com pregas
plissês, sapatos, bolsas de verniz amarelo e colar de passamanaria
com pérolas. Modelo Pierre Cardim confeccionado em crepe
degradê  e fitas de organza na cabeça indicado para à noite.

Fontes: Nosso Século - Editora Abril / O Império do Efêmero - Companhia das Letras
Enciclopédia da Moda - Companhia das Letras / O Design do Século - Editora Ática
Almanaque Anos 70 - Ediouro / Almanaque Anos 80 - Ediouro / www.modapoint.com.br

O inverno de 1960

De ponto em ponto

Para todas as ocasiões

Amarelos & Vermelhos

Explode os contrastes

Boas festas